sexta-feira, 1 de junho de 2012

As Cortinas do Mundo.


E quando o mundo abre suas cortinas e o que se vê não é o bastante?
Tanto espectadores quanto espetáculo se inconformam ao se depararem com suas frontes adversas, juvenis e boicotadas por algo além... Algo que nem se é cogitada a existência... Algo disforme e desprovido de sabedoria no que diz respeito à ódio ou amor. 
Esse “algo” manipula; Pensa, logo projeta. 
Confundimo-nos, projetor ou projetado?
Quando na verdade há, na mira, um projétil apontado para o ponto mais vital de cada um de nós. A cabeça.
Mãos absortas de sinônimos, independente de quem somos, nos aponta tais projéteis culminando no suicídio de mais uma geração, como bonecos interligados pela mão, também absorta, desse tal algo.
E é com um sorriso no rosto que, mergulhados na ignorância e na não-necessidade do saber, que vivemos jogando a sujeira para baixo de um tapete. Tapete esse que, disfarçado de lençol, nos cobre todas as noites...
As vezes o que se busca é um desconto pela prece. Pois o inteiro e a metade, são como ter mais posses que o vizinho, em um mundo socialista.

E quando as cortinas se fecham, será que há o descanso? Ou ainda haverá mais descaso e descontentamento?

Só as fechando pra saber...

Gustavo Rosseb