
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
O EMBARALHO DA CONVERSA COM PÉ, CABEÇA E CONFISSÕES!
Doido!
Egípcio!
Egito!
Doidice!
Fixação!
Parece que...
I dont know!
Pois é!
Lendo? E jornal ainda por cima?
É sim, é de lá mesmo, a tal da Cleópatra!
É mesmo?
Yeah!
Quanto tempo?
Alguns dias!
Fixação por quem?
Fugiu do hospital mesmo?
Ué por você, e você sabe disso!
Hospital? Que hospital?
Ué, I dont know!
O que o jornal diz?
...novembro!
hahaha isso eu duvido!
Ta parecendo doido!
Que hospital que nada! É hospício!
Are you fine?
Doido eu?
Já procurou no mapa onde fica?
Por mim? De jeito nenhum!
E pela porta da frente!
Que absurdo!
Que deus esteja com ele!
Ela já morreu!
Duvida é?
Doido!
É você!
Ele não tem nada a ver com isso!
Duvido!
Esse jornal é de ontem!
Então vai buscar o de hoje e me lê a noticia correta!
Quer saber como ela morreu?
No, I’m not!
Sim senhor, é pra já!
Amava é?
É sim! Por isso fugiu!
Sei nada!
Mas isso não faz nenhum sentido!
É só olhar aí, atentamente!
quinta-feira, 22 de julho de 2010
PRENÚNCIO DAS BOTAS BATIDAS!
A lua que você sempre viu,
É a mesma lua que eu sempre vi!
O ar que você sempre respirou,
É mesmo ar que eu sempre respirei!
Os lugares que você freqüenta,
São praticamente os mesmos que eu sempre vou!
A língua que você fala e entende
É a que falo e entendo!
Mas você, pra mim é tudo, de uma forma,
Dependendo do ponto de vista, um tanto quanto doentia!
Quando você me diz não...
Aquela lua que você sempre vê,
Sorri sarcástica como se eu fosse uma piada de mau gosto!
Aquele ar que você sempre respira,
Vira veneno que queima meu peito!
Os lugares deixam de ser agradáveis
E chegam a ser ofensivos;
E a língua se torna um dialeto estranho
Que aos poucos vai deixando de ser usado.
Mas você, pra mim, continua sendo tudo!
O querer é forte como o de Dummont quando desejou que sua maior invenção nunca tivesse sido usada da forma como foi nas guerras; ou como Zumbi do Quilombo dos Palmares desejou a liberdade!
Decorei seus gestos mais sutis ao falar, ao chorar e ao andar!
O timbre da sua voz e a profundeza do seu olhar tiram minha atenção à todo o resto
E esse resto todo passa a não ter importância nenhuma,
As horas longe, são a tortura mais cruel existente.
E esse querer é forte...
É como Che quando quis acima de tudo uma revolução para trazer o equilíbrio; ou Hitler quando quis acima de tudo o seu mundo perfeito!
Vou seguindo um rumo sem volta em busca de algo, talvez impossível!
E acima de tudo... te amo!
Gustavo Rosseb / 2010
SEVERAS SÃO AS TARDES DE DOMINGO!
-Severas são as tardes de domingo-
em que eu espero o seu chamado,
mas parece que seu interesse
não se dá para comigo!
Me contento com a imaginação!
É reconfortante enquanto dura,
quando passa é veneno sem cura
que dilacera o couro de um sujeito em busca de amor!
Amor! Amar! Amando!
Estou amando?
Ah o amor!
Sereno soro intravenoso
em busca da origem do pulsar;
alimenta a fonte da fome
sem passar pelo processo do alimentar!
Semblante ileso e ignorante à essa dor é o seu,
assim sendo, me consola em sonhos
e me desapercebe no dia-a-dia!
Se um deus, fosse eu!
Retrocederia!
Um retrocesso nervoso seria feito!
Isso se um deus eu fosse!
Ah se eu fosse seu!
Ah se seu coração fosse meu!
Me bastaria ser a razão de um só pulsar do seu peito!
Já me realizaria por todo o sempre;
Já me traria cor ao dia;
Já me tocariam sinos à noite!
Mas é só o reconforto da esperança
criada pela minha imaginação!
Sou ser humano e espero como todos os que esperam!
E enquanto isso...
...severas são as tardes de domingo!
Gustavo Rosseb
DEZ/2009