A lua que você sempre viu,
É a mesma lua que eu sempre vi!
O ar que você sempre respirou,
É mesmo ar que eu sempre respirei!
Os lugares que você freqüenta,
São praticamente os mesmos que eu sempre vou!
A língua que você fala e entende
É a que falo e entendo!
Mas você, pra mim é tudo, de uma forma,
Dependendo do ponto de vista, um tanto quanto doentia!
Quando você me diz não...
Aquela lua que você sempre vê,
Sorri sarcástica como se eu fosse uma piada de mau gosto!
Aquele ar que você sempre respira,
Vira veneno que queima meu peito!
Os lugares deixam de ser agradáveis
E chegam a ser ofensivos;
E a língua se torna um dialeto estranho
Que aos poucos vai deixando de ser usado.
Mas você, pra mim, continua sendo tudo!
O querer é forte como o de Dummont quando desejou que sua maior invenção nunca tivesse sido usada da forma como foi nas guerras; ou como Zumbi do Quilombo dos Palmares desejou a liberdade!
Decorei seus gestos mais sutis ao falar, ao chorar e ao andar!
O timbre da sua voz e a profundeza do seu olhar tiram minha atenção à todo o resto
E esse resto todo passa a não ter importância nenhuma,
As horas longe, são a tortura mais cruel existente.
E esse querer é forte...
É como Che quando quis acima de tudo uma revolução para trazer o equilíbrio; ou Hitler quando quis acima de tudo o seu mundo perfeito!
Vou seguindo um rumo sem volta em busca de algo, talvez impossível!
E acima de tudo... te amo!
Gustavo Rosseb / 2010
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