
Tanto os Aurélios, como os Michaelis e tantos outros pais de burros, ousam encaixar o termo ARTE em uma definição palpável à todos os seus supostos “filhos”, que recorrem à eles, a fim de entender o significado da palavra.
O fato é que arte, é talvez a única palavra presente nos dicionários que têm a mais ampla das interpretações, tornando assim, algo impossível de se definir nas poucas linhas destinadas à ela. Sabemos que pode ser algo menor do que o que ali se discorre sobre ela; ou algo maior. Mas nunca deveria ser engaiolada entre “arsenal” e “artefato” (palavras que vêm antes e depois de “arte” no dicionário).
Ela é livre por se tratar da essência do ser humano, exposta da maneira que convier ao artista. Sem fórmula ou regra para fazê-lo! A sensação de liberdade é a uma das forças motrizes para a sua concretização, fazendo com que o papel da arte seja a extensão do ser, de acordo com a cultura à qual foi moldado.
Há quem diga que talvez não exista o papel da arte e sim a arte no papel!
Hoje em dia, por vivermos em um mundo tão exato, frio e calculista, muitos não conseguem enxergar além da afirmação acima, pelo fato da cultura que os molda, não lhe conceder armas o suficiente para adquirir a sensibilidade necessária, perante algo tão impreciso como a arte.
Mesmo assim, ninguém vive sem a arte. Ela não só está no povo como de certa forma, ela é o povo! Pois destaca suas vontades e suas virtudes, marcando os anos, ao passo que escreve a história com base no dia-a-dia de cada cidadão mundano.
Gustavo Rosseb
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